sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Principais fatores Históricos em seus aspectos cronológicos, pensamentos e pontos centrais da Grécia, Roma, Idade Média e Renascimento.

Gersely Sales


GRÉCIA

1- A linguagem como ferramenta para entender a realidade.
2- Em Atenas (séc. V a.C), os filósofos pré-socráticos identificaram duas forças vitais: phýsis – a natureza; e nómos (thésis, convenção) – o social.
3- O primeiro texto ocidental sobre a linguagem; o Crátilo de Platão.
3.1- O Crátilo (a língua espelha exatamente o mundo);
3.2- Hermógenes (a língua é arbitrária);
3.3- Sócrates (sustenta o intermediário – as palavras são ferramentas).
4- Os filósofos posteriores – como Aristóteles (384-322 a.C), discípulo de Platão, e os estóicos (III-II a.C) – observaram os constituintes do enunciado.
5- A gramática grega conheceu sua codificação definitiva na gramática de autoria atribuída ao erudito alexandrino Dionísio Trácio (séc. II a.C). Em 1727 – Primeira edição impressa da gramática grega, o que a tornou conhecida.
6- As gramáticas tradicionais transmitem a crença de que a frase contém uma totalidade semântica própria, que dispensa análise de contexto: “Frase é um enunciado de sentido completo, a unidade mínima de comunicação.”

ROMA

1- Codificação e transmissão.
2- Os romanos atribuíram aos gregos à introdução da gramática na cultura latina.
3- As dicotomias problemáticas propostas por Varrão:
3.1- O papel da natureza e da convenção na origem das palavras;
3.2- A questão da analogia e da anomalia na regulação do discurso.
4- Varrão defende o significado original das palavras, a etimologia (explicação semântica).
5- A educação romana sob o império era destinada à formação de oradores.
6- A Schulgrammatik continha uma exposição sistemática das categorias gramaticais, estruturadas como as modernas gramáticas de referência (diversos capítulos, mas sem exercícios e nem trechos para leitura)
7- A teoria da littera
7.1- Estóicos e romanos descreviam a littera em três propriedades: nome (nomen), forma (figura) e som (potestas);
7.2- Gregos e romanos compartilhavam concepções semelhantes referente à littera, onde a menor unidade da fala (vox; grego; phone).


IDADE MÉDIA

1- Uso de paradigmas para explicitar formas flexionadas do discurso numa sequência padronizada e conceitos gramaticais ensinados por Donato. Essas obras foram as primeiras gramáticas do Ocidente elaboradas pra ensino de língua estrangeira que contribuíram para uma gramática descritiva e baseada na forma.
2- Como o latim era a língua da igreja os monges irlandeses e os anglo-saxões consideravam a gramática como ferramenta para compreender a bíblia.
3- As gramáticas elementares foram descartadas sendo substituídas pelas analíticas (manuais em forma de perguntas e respostas com base no discurso), mantendo-se produtivo até o final da Idade Média.
4- O livro didático com o tempo mudou da estrutura Schulgrammatik para uma nova estrutura: orthographia, prosódia, etymologia e diasynthetica (sintaxe).
5- Gramáticas vernáculas medievais (séc. XIII).


RENASCIMENTO

1- Estuda a língua como elemento de construção e práticas na sociedade (particular e universal).
2- Declínio do Império Romano, consequentemente do latim, pois naquela época o latim deixou de ser estudado e foi perdendo sua autonomia.
3- A descoberta de Babel (XVI a XVII), as línguas por serem vernáculas, não eram caóticas; estudavam-se as variações e se derrubava preconceitos.
4- O darwinismo testado pela ciência da linguagem (1863), a perspectiva naturalista da língua (Darwin 1859) numa abordagem histórica, a línguística nessa época não era ciência.

Um comentário:

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